Castanha-do-pará, noz, amêndoa, castanha de caju, pistache, avelã. Estes são exemplos de oleaginosas que muitos não consomem devido ao alto valor calórico. Mas o que muitos não sabem é que o valor calórico das oleaginosas está diretamente ligado à quantidade de gordura insaturada, a gordura boa. Esses frutos secos também são repletos de vitaminas, minerais, proteínas e anti oxidantes que agem no organismo causando um efeito anti-inflamatório.
A melhor maneira de consumi-las é in natura, então quando for ao supermercado procure aquelas que não tem sal. Cada individuo possui uma necessidade diferente, para adequar as quantidades procure uma nutri de confiança.
A castanha do pará é rica em selênio, um mineral que reduz os radicais livres produzidos pelo nosso organismo. A falta do selênio deixa o nosso corpo mais susceptível aos danos causados pelos processos oxidativos. Mas atenção, o excesso do mineral também pode ser prejudicial, podendo causar intoxicação.
A pergunta que eu mais escuto a respeito desses frutos é: qual é a melhor? Não existe uma melhor, todas as oleaginosas contribuem para a melhora dos níveis circulantes de colesterol bom; o efeito anti-inflamatório pode evitar problemas degenerativos; e nutrientes como selênio, zinco e vitamina E são importantes antioxidantes que combatem os radicais livres prevenindo algumas doenças, inclusive o envelhecimento. As oleaginosas possuem também um fitonutriente chamado resveratrol, estudos recentes apontam que ele possui propriedade anti cancerígena.
Assim, quando me perguntam qual deve-se consumir, eu respondo: varie! Um dia eu como uma porção de castanha do pará, no outro castanha de caju, no outro amêndoas e assim por diante. Recomendo para muitos fazer um mix, mistura tudo em um potão de vidro e vai tirando aos poucos. O importante é contar com a ajuda da nutri para adequar as quantidades e não gerar aumento indesejado de peso. Digo o mesmo para quem deseja saber o melhor horário para o consumo. Eu gosto de comer nos meus lanchinhos ou antes do treino junto com alguma fruta seca tipo damasco, mas o que é bom para um pode não ser tão bom assim para o outro.
Agora uma dica, o melhor é adquirir aquelas que já vem embaladas de fábrica ou torrar as oleaginosas compradas à granel antes de consumi-las. Quando a oleaginosa é vendida à granel o risco de contaminação é maior, pois nem sempre se tem o controle de validade e a exposição ao ambiente também é maior.- devemos sempre estar atentos ao fator umidade que pode contribuir para a proliferação de fungos. Eu não sei de vocês, mas eu já comprei a granel e me dei bem mal, veio até com bichinho de “brinde”.
Enfim, consuma sua oleaginosa da maneira que preferir, em bolos, vitaminas, iogurtes, naturais, com frutas secas e outras opções. O importante é consumir prazeirosamente, sem medo, sem compulsão e com sabedoria. 😉