Nós já falamos anteriormente aqui no blog sobre o Guia Alimentar Para a População Brasileira elaborado pelo o Ministério da Saúde. Naquela ocasião ainda não havia sido divulgado a versão de 2014.
A idéia principal do Guia Alimentar, é apresentar um conjunto de informações, sobre a escolha, preparo e consumo de alimentos que realmente promovam a saúde de população, hoje, amanhã, e nos anos seguintes, sem qualquer tipo de demonização dos alimentos que são consumidos tradicionalmente por nós.
De forma resumida, o guia apresenta os “Dez passos para uma Alimentação Saudável”, o que nós do BFP?, consideramos ser a melhor forma de uma boa educação alimentar e garantia de qualidade nutricional. Confira ai.

1. Fazer de alimentos a base da alimentação: Isso mesmo, alimentação é feita com alimentos. Nada de dar atenção a produtos derivados ou feitos com alimentos. Isso inclui grãos, tubérculos, vegetais, verduras, legumes, leites, ovos e carnes. Você vai continuar seguir a dieta da moda? #comgluten #comlactose #comfrutose #comtudoquevocetemdireito

2. Usar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação: Mas óleo não faz mal? Gordura não entope as artérias? Sal não deixa hipertenso? Açúcar não causa diabetes? Sim, tudo isso pode acontecer se, e unicamente se, nós não soubermos usar com moderação. Afinal, vai dizer que você não gosta do bom e velho bife á milanesa, do sorvete de creme no verão, de doce de leite, goiabada cascão, queijo canastra…

3. Limitar o uso de produtos prontos para consumo: Uma das graças realizadas pela a revolução industrial, foi a invenção dos produtos prontos para o consumo. Desde a revolução, as pessoas começaram a trabalhar fora, e passar menos tempo em casa, resultado: não sobrava tempo para cuidar dos filhos, cuidar da casa, lavar roupa e fazer comida. No entanto esses produtos foram sobrecarregados de conservantes, aromatizantes, e tantos outros “antes”, que acabaram se tornando um dos vilões da modernidade. Embora, há quem diga que os alimentos prontos para consumo, são mais saudáveis que os feitos em casa (bem curioso e interessante, isso aqui).
4. Comer com regularidade e com atenção e em ambientes apropriados: Parece bem bobo isso aqui, né? Mas veja bem, você já parou pra pensar se quando você almoça assistindo televisão, você realmente sente o sabor, textura e aroma dos alimentos? Quando realizamos duas ações que exigem um esforço maior do nosso cérebro, uma delas irá ficar comprometida. E é isso que acontece quando tentamos comer e prestar atenção na televisão ou qualquer outar atividade que nos tire do foco. Resultado disso, você come mais, bem mais.

5. Comer em companhia: Se a santa ceia foi feita com os 12 apóstolos, vai me dizer que prefere comer no escritório? Nada disso! O ato de alimentar envolve a refeição, sentar á mesa igual fomos acostumados a fazer com as nossas família, seja durante semana, ou no almoço de domingo da casa da vó. Se você é daqueles que leva o “frango com batata doce” para o trabalho, não fique intimidado, compartilhe com os seus colegas de trabalho e incentive os hábitos saudáveis.
6. Fazer compras de alimentos em locais que ofertem variedades de alimentos frescos e evitar aqueles que só vendem produtos prontos para o consumo:Que coisa óbvia, não? Não! Algumas pessoas, principalmente aquelas que moram sozinhas, fazem da padaria seus supermercados. O ideal é que você elabore uma lista de compras que permita que você vá ao supermercado ou feira-livre 1x por semana. Além de evitar o desperdício, você aproveita alimentos sempre frescos, da safra e ainda ajuda a estimular a produção local.

7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias: Seja preparando a sua salada e carne no final do dia, ou fazendo aquele bolo de cenoura com chocolate. Estar familiarizado com a cozinha é uma das principais formas de buscar alternativas saudáveis e tomar consciência da utilização dos ingredientes no preparo dos alimentos (sem qualquer tipo de conservantes ou aromatizante).

8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece: Hoje é sexta-feira e você já não tem nada na despensa? As vezes está faltando um planejamento de compras para evitar ficar sem alimentos em casa. Organize-se para elaborar uma rotina e definir o cardápio da semana. Assim, você evita ficar sem comida em casa, e tendo que ir no fast-food ou pedindo aquela pizza de frango catupiry preferida.

9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora e evitar redes de fast-food: Concordo que as vezes só os “benditos” fast-food para salvar da fome quando voltamos tarde para casa, mas não vamos fazer disso um hábito. Procurar restaurantes ou lanchonetes que realizem o preparo dos alimentos na hora e com preço justo garantem a qualidade nutricional dos alimentos sem qualquer tipo de “antes”.

10. Ser crítico quanto a informação, orientações e mensagens sobre alimentação veicularas em propagandas e comerciai: Todo marketing e publicidade bem feito gera lucro para alguém. A dieta da moda, ou o alimento preferido das famosas, nem sempre são realmente tão eficazes ou gostosos quanto dizem. Tenha consciência de que matérias sobre dieta, receitas light, diet ou fit, e alimentos milagrosos, só beneficiam alguém, ou uma pessoa. E te garanto uma coisa, essa pessoa não é você.

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