Esta é a regra número 8 das 64 regras da comida publicadas por Michel Pollan em 2009 (ver post).
Segundo Pollan “é só raciocinar – para trazer na embalagem a propaganda de mais saudável, o produto, antes de tudo, tem que vir embalado e adivinhe… é mais provável que ele seja um alimento industrialmente processado do que um alimento integral”. Fazer propaganda de propriedades saudáveis, mais ousadas, e das procedentes das “últimas pesquisas” é uma estratégia comum. O problema é que as pesquisas utilizadas como base “científica” costumam ter resultados preliminares, serem inconclusivas ou mesmo serem ruins.
Como lembra Pollan, devemos sempre lembrar do caso das margarinas, um alimento industrial, não existente na natureza e que como alardeava a propaganda, seria mais saudável que a perigosa manteiga. No final, deu no que deu, as gorduras trans das margarinas eram muito mais perigosas que as gorduras da manteiga.
A propósito, você já viu propaganda de hortigranjeiros frescos ? Não, não é ? Os seus produtores (que não são industriais) não têm dinheiro para isto. E como diz bem humoradamente Pollan: “Não interprete o silêncio dos inhames como um sinal de que eles não têm nada de importante a dizer sobre a sua saúde”
Regra 1: Coma Comida (Ler Post)
Regra 2: Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida (Ler post)
Regra 3: “Evite produtos alimentares que contenham ingredientes que nenhum ser humano comum tenha na despensa” (Ler post)
Regra 4: “Evite produtos alimentícios que contenham xarope de milho com alto teor de frutose” (Ler post)
Regra 5: “Evite produtos que contenham alguma forma de açúcar (ou adoçante) listada entre seus três primeiros ingredientes” (Ler post)
Regras 6 e 7: (Ler post): ”Evite produtos alimentícios que contenham mais de cinco ingredientes” e “Evite produtos alimentícios que contenham ingredientes que um aluno do terceiro ano não consiga pronunciar “
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